Receber cartão de gente e de empresa que você nunca viu.
Sentir saudades da musiquinha do Criança Esperança, diante das infinitas reportagens na TV sobre coros de Natal.
Republicar post do fim do ano anterior.
Ficar feliz que uma rabanada tem menos de 500 calorias.
Desejar tudo de bom para o porteiro com quem você nunca fala.
Comer comidas típicas do clima brasileiro, como peru, panetone e castanhas. E um pernilzinho para dormir gostoso.
Se encher de comida que você não precisava comer.
Gastar todo o 13º com presentes para gente distante.
Gastar o que sobrou do 13º com as caixinhas de Natal de categorias de trabalhadores que você nem sabia que formavam uma categoria.
Morrer de calor.
Cerveja quente na casa daquela tia velha que não bebe, e colocou a cerveja para gelar às 20h30.
Republicar post do ano passado.
Ganhar cuecas. E meias.
Dizer "nossa, como o ano passou rápido".
Festa da firma.
Ficar de porre com o chefe.
Ver o chefe dar em cima da secretária.
Dar calcinhas. E sutiãs.
Gastar dinheiro à toa.
Descobrir que o chefe só fingiu estar bêbado.
Morrer de calor.
Morrer no trânsito.
Shoppings lotados.
Simone cantando "então, é Natal".
Jornais sem notícias.
Revistas com matérias especiais dizendo como ser feliz no ano seguinte.
Ler as mesmas matérias de todo fim de ano nos jornais. E revistas.
Comer até se arrepender.
Continuar comendo depois que você já se arrependeu.
Retrospectivas.
Desperdiçar papel com cartões que vão para o lixo.
Encher o Facebook de exclamações.
Abraçar aquele familiar com quem você não tem a menor intimidade.
Decorações com neve enquanto morremos de calor.
Engarrafamento na Av. Paulista.
Engarrafamento na Lagoa.
Desejar um "próspero Ano Novo", ainda que 67% da população brasileira não saiba o que significa a palavra "próspero" e fale "próximo".
Lotar o Facebook de imagens e mensagens cafonas.
Fazer interurbano.
Receber ligação a cobrar.
Mandar para os amigos aquelas piadinhas de Natal que você tem guardadas no e-mail.
Ir para algum bairro ou cidade distante.
Conversar com aquele primo.
Ver que não foi só você que engordou.
Dizer que ano que vem você muda de emprego.
A sua tia falar que você tá lindo(a), "mais cheinho(a)".
Ouvir seu tio fazer piadas sobe "peru na boca" e "fios de ovos".
Dizer que ano que vem você troca de carro.
Alguém comprar um Papai Noel de camelô e achar uma graça.
O Papai Noel de camelô ficar "cantando" a noite toda.
A sua sobrinha reclamar que você desligou o Papai Noel.
A sua tia reclamar que você chutou o Papai Noel.
Vinho barato.
Itaipava.
Lembrar como você era besta acreditando num maluco com roupa de veludo vermelha nesse calor infernal do Brasil.
Lembrar como seus pais eram bestas de te fazer acreditar nessa história.
Comer rabanada.
Ouvir seu tio fazer piadas com rabanada.
Ler matérias dizendo que as vendas do Natal este ano cresceram 10% em relação ao ano passado.
Ver matérias sobre as compras de última hora.
Se abraçar à meia-noite, ainda que isso não faça o menor sentido.
O ventilador quebrar.
Fazer promessas pro Ano Novo.
Dizer que, no Natal que vem, você vai estar cabendo naquela calça.
Ouvir as mesmas piadas de todo ano do seu tio.
Roberto Carlos na TV cantando só as músicas chatas.
Ouvir as mesmas chacotas do seu tio.
Ter que jurar que você não ficou bêbado no último Natal.
Comer mais rabanada.
Tentar explicar pra sua tia o que é um blog.
Ficar com pena dos jornalistas de plantão fazendo matérias em shoppings.
Escrever alguma coisa no blog que ninguém vai ver mesmo. (Galera, vou pintar o cabelo de acaju!)
Gritar "feliz Natal" na janela, bêbado, mesmo que você seja de uma religião que não festeja a data. Ou que você simplesmente não tenha uma.
Outras celebrações:
Feliz Natal, Rio! Feliz Natal, São Paulo!
Feliz Dia da República!
Feliz Dia do Zumbi!
Viva o Dia das Crianças!
Feliz Dia dos Irmãos!
Feliz Dia dos Pais
Feliz Dia do Rock(y)
Dia do Amigo
Homenagem para o Dia das Mães
Para o Dia dos Namorados
Tecnologia para Leigos
Capas de fim de ano: o que querem realmente dizer
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