sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Barilla muda de nome para provar que é hétero

Caso não tenha entendido, clique aqui.

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Marcha da Família contra Pessoas que Gostam de Jiló
Marcha da Pamonha pelo fim do uso de megafones
Apitaço contra alarme de automóvel
Marcha dos Vadios pelo direito do homem de ser sustentado pela mulher
Panelaço contra o uso do coentro

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Das funções didáticas (e terapêuticas) da buzina

Imagem: Pam Wolf blog

Em decorrência da Semana Nacional do Trânsito, uma homenagem à buzina, este instrumento que você adoraria que tivesse o poder de desintegrar os outros carros à frente, tal qual um raio laser, na sua luta diária contra os veículos que concorrem com você por um pedaço de asfalto.

1. Reprimir o motoqueiro à sua frente que insiste em ocupar o lugar de um carro, em vez de passar entre os automóveis, quase (?) quebrando o retrovisor, como qualquer motoboy de respeito faz.
2. Avisar ao (à) motorista à sua frente que, quando o GPS fala "você chegou ao seu destino", não significa que ele(a) deva frear imediatamente no meio da rua, ou onde estiver.
3. Lembrar à pessoa da frente que o carro dela veio equipado com retrovisor lateral.
4. Sintetizar um (ou dez) palavrão(ões).
5. Acordar o motorista da frente que ainda está sonado. E os moradores da rua.
6. Devolver a irritação que o motorista concorrente te causou ao cometer uma barbeiragem.
7. Ensinar ao amigo pedestre que ele deve ficar na calçada, e não tomando cerveja no meio da rua.
8. Mostrar para o gentil taxista que o carro dele também veio equipado com seta.
9. Mostrar ao companheiro ciclista que você se importa muito com ele, mas (!) seria bacana da parte dele entender que ele também te fecha quando entra na sua frente sem olhar.
10. Avisar a todos os motoristas à sua frente que o sinal/farol abriu, caso eles não tenham visto.
11. Dar coragem e apoio moral para o motorista à sua frente avançar o sinal amarelo, ou mesmo acelerar quando for verde.
12. Aprender os benefícios do anonimato quando estiver numa fila de carros e não for possível detectar quem é o idiota que não para de buzinar.
13. Interagir com os demais moradores da rua, que vão perguntar até sobre a sua mãe quando você começar a buzinar feito um louco depois das 23h.
14. Extravasar toda a sua raiva pelo dia irritante no trabalho, descontando no resto do mundo e economizando com psicanalista.
15. Não. A buzina não serve para dizer "ei, gatinha, me dá seu telefone".
16. Avisar para a pedestre fofa que o fato de ela estar carregando uma criança no colo, ou pela, mão não lhe garante o direito de atravessar a rua em qualquer lugar fora da faixa e sem olhar para os lados, esperando que os veículos evaporem, freiem imediatamente, ou coisa que o valha.
17.Dar segurança ao motorista da frente para ele andar mais rápido, especialmente quando ele estiver ocupando duas pistas ao mesmo tempo, tiver colocado a seta para entrar à direita e estiver inseguro para saber se entra ou não.
18. Avisar ao motorista da frente que ele ainda não atingiu o limite de velocidade da via e que, portanto, deve acelerar, cacete.
19. Mostrar ao motorista de uma SUV na cidade grande que ele é grande, mas não é dois, e que deve procurar um urologista.
20. Ensinar ao amiguinho da frente, que a faixa pintada no chão não é um trilho, e que ele não é um bonde, para andar por cima dela.
21. Ajudar os outros motoristas a cronometrarem o tempo que o sinal (semáforo) fica verde, ou amarelo, e que, portanto, eles devem acelerar, para passar logo e não te deixar parado no vermelho à toa.
22. Avisar ao sujeito que te deu uma fechada que ele é corno, mas que, se ele continuar correndo desse jeito, vai conseguir chegar em casa a tempo de pegar o amante da sua mulher antes de ele fugir.
23. Alertar ao motorista da frente que ter adesivos com mensagens como "dirigido por mim, guiado por Deus" e "propriedade de Jesus" não têm o efeito de um campo de força de desenho animado sobre o carro, e não afastam os demais veículos automaticamente se ele(a) não usar a seta ou não usar o retrovisor.
24. Revelar para aquela senhora que não é porque ela tem 90 anos que ela é imortal e pode atravessar em qualquer lugar com o sinal (farol) aberto para os carros.
25. Informar ao motorista de ônibus que ele não está pilotando uma moto.
26. Mostrar aos trabalhadores da obra no meio da rua que aquele é um péssimo horário para fazer aquele conserto.
27. Explicar que aquela zebrinha no asfalto se chama faixa de pedestre, e não "faixa de ré", onde todo mundo dá ré depois que o sinal (farol) fica vermelho para não tomar multa.
28. Alertar o iluminado à sua frente que ele também precisa acender a lanterna quando entra num túnel.
29. Avisar a todos os demais motoristas que você está atrasado(a).

Outras questões de trânsito:
Casal em trânsito
Coisas das quais ainda vamos rir. Muito
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Vendo quarta marcha. Motivo: falta de uso

O Homem e o GPS
Motoristas param SP em protesto
Popularidade do trânsito de SP cai após protestos

Manual do Caroneiro Profissional: como evitar roubadas

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Globo aborda reencarnação do acento agudo

Eu em cima do "o" de "joia", que, sem mim, viraria "jôia".

"Eu voltei, agora pra ficar! Porque aqui, aqui é o meu lugar! Quem é desocupado(a) e, portanto, consegue ver a novela das seis já notou quem está de volta às telas. Sim, eu: o acento agudo dos ditongos abertos das palavras paroxítonas! Eu, que todos acharam que eu havia morrido na última reforma ortográfica.

"Depois de uma novela sem vírgula e do primeiro folhetim com crase da história, é a minha vez de mostrar o poder da tradição. Chega de morar na 'Pompeia', ficar tendo 'ideia', participar de 'assembleia', ter medo de 'jiboia'. Já basta que, agora, ninguém mais 'pára' no sinal, ou realiza ato 'heróico'. Na impossibilidade de alçar novos 'vôos', muitos 'heróis' também acabaram perdendo o acento na mão de gente desavisada.

"Só lamento uma 'estreia' (ai...) tão tímida, no horário das 18h (novo horário nobre). As más línguas, aliás, que não perderam acento algum, dirão que não sou eu em cima da 'joia'. Mas, ora, se até o Nilo do Lixão conseguiu enriquecer, por que eu não posso ser, enfim, reconhecido? Até o Bruno Gagliasso vai conseguir, enfim, ficar com a princesa Aurora nessa mistura de Avenida Brasil com Cordel Encantado e Lado a Lado. Ou vocês acham que eu sou a Nathalia Doralice Dill, para ficar três novelas correndo atrás do mocinho? Só ainda não entendi de quem a menina Mel Rita Maia vai se vingar, agora que ela será um ser mais evoluído... De qualquer forma, eu apóio."

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A Nina Pira

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Rock in Rio: Tipos de Espectador

Adesivo para você usar nos próximos dias

Vem aí mais uma edição do grande festival de rock (Ivete Sangalo, Beyoncé, Claudia Leitte, Carlinhos Brown etc.) do Rio no Rio! (Na verdade, na Cidade do Rock, ok.) Serão dias de lama, suor, péssimos acessos, banheiros impraticáveis, comida borrachenta fria e cerveja ruim quente a preços extorsivos. Mas não é só isso! O melhor de tudo é a sua oportunidade de testar sua capacidade de viver em sociedade, feliz e cantando abraçado(a) com algum desconhecido que (também) não toma banho há três dias. Para te ajudar nesta empreitada, o Blog do Jorge resolveu criar um manual para ao menos te ajudar a detectar os tipos de espectadores que você encontrará pela frente. Boa sorte. Na verdade, esta lista não vai te ajudar em nada, apenas dá nomes aos tipos de pessoas com as quais você terá de conviver pelas próximas horas e vale não só para shows de música, mas também para teatros, cinemas ou qualquer aglomeração dita cultural:

Casal Emo
Pelo menos um deles, com certeza, não sabe o que está fazendo ali e fica só enchendo o saco do outro, fazendo carinhos infantis ou falando feito retardado.

Camarote
A queridona que resolve subir nos ombros do namorado para ver o show de um ponto de vista melhor. Melhor só para ela, claro. Com frequência, o problema é resolvido quando alguém acerta uma lata (vazia, gente, por favor) na cabeça da infeliz. O problema é se o namorado dela for um pitboy, o que também é frequente.

Cheia de Charme
É o(a) que acha que o show é dele(a) e quer cantar mais alto do que a banda e o resto da plateia somadas.

Cineasta
É o sujeito que acredita no lema "um iPhone/iPad na mão e nada na cabeça", e passa o show inteiro filmando, achando que está com uma Super-8, o barulho ambiente é só um detalhe, e que a imagem vai ficar ótima e fazê-lo lembrar daquela sensação ímpar de estar curtindo a sua banda favorita com o braço gangrenando no alto, sem curtir o show nem deixar o baixinho que está atrás ver nada. Acredita realmente que aquelas imagens estão incríveis e que alguém (ele, inclusive) vai parar algum dia em casa para ver. Perde o melhor do show, ou ele todo, se não tiver a sorte de ficar sem bateria.

DJ
É o que acha que a banda é jukebox e passa o show inteiro pedindo para tocar outra música, que obviamente não está no repertório, tipo "Andança" ou alguma do Raul.

Drive Thru ou Home Theater
O cheiro fala por si. É o sujeito que acha que está em casa e leva a refeição completa do Mc Donald's para o cinema.

Eco
É o que repete tudo que o artista fala, porque acha que só ele ouviu ou entendeu.

Encantador de pássaros ou Afliceta
A música pode estar sendo tocada à capela, mas é você quem vai rezar para ele(a) parar de gritar, ou parar de assobiar de forma estridente, e te deixar ouvir alguma coisa.

Entendido ou Roadie
O cara que leu tudo sobre o show, a banda, o filme e, por isso mesmo, acha que tudo isso é mais importante do que o evento em si e fica arrotando conhecimento durante duas horas, comentando até sobre o peso da cantora, sem deixar os amigos dele (e o mais novo inimigo: você) assistirem o show/filme direito. Sua presença é altamente dispensável, inclusive para ele mesmo, que se acha mais expert do que os artistas envolvidos. Conhece todas as músicas melhor do que o artista ou do que o vocalista (que foi trocado depois da overdose do da formação original no ano passado) e também acha que o show é dele.

Facebooker ou Blogueiro Tiozão
Fica escrevendo sacadas geniais durante o show em vez de curtir, ou fica tuitando durante o filme e acha que aquela luz no meio do filme não incomoda ninguém.

"Fiz escova hoje"
Típica presença em shows de música com pista. É a vagaranha que fica chicoteando todo mundo com seu cabelo alisado.

Gavião ou Urubu
O mané que vai ao show pouco interessado nas músicas, mas pela pegação e logicamente incomoda quem estiver lá para assistir ao evento, porque fica circulando, ciscando e puxando assunto com as moçoilas.

"Gostou da minha escova?"
É a coitada que só foi ao show para acompanhar o peguete e ver se ele vira namoradete. Foi toda produzida, maquiada e tal, e nem presta atenção no show. Fica tentando puxar assunto o tempo inteiro, e o cara lá querendo ver o Axl Rose dar um mosh e matar cinco fãs.

Hey Jude
É o cara que ainda leva isqueiro para o show, mesmo que seja proibido fumar em quase todos os lugares hoje em dia, só para poder colocá-lo para cima aceso durante aquela balada romântica, enquanto todos estiverem com o celular na mesma posição.

Jogador de War
Nem ele sabe direito qual seu objetivo, mas sabe que tem que conquistar territórios. Por isso, não para quieto e fica perambulando o show todo, com a ilusão de que de algum lugar a vista será melhor. Ou que ele(a) crescerá alguns centímetros.

Karaokê ou Wagner Moura
É o sujeito que sobe no palco, muitas vezes convidado pela própria banda, e acha que canta melhor do que o vocalista original, mas, obviamente só desafina. Muitas vezes, nem canta tão mal, mas incomoda por pura inveja dos demais espectadores, que queriam estar ali. O problema maior é quando este tipo de espectador não interrompe a cantoria quando o show acaba e segue cantando (alto) pela rua, nos ônibus da vida e ambientes de trabalho. (Quem nunca?)

Mãe Dinah ou Spoiler
Não basta ser narrador para a sua namorada. Tem que estragar o filme ou o show de todos e contar exatamente o que vai acontecer agora para todo mundo ouvir. Afinal, você leu na Veja, né, espertão?

Mobral
É o tiozão (ou tiazona) com mais de 50 anos que leva uma carteirinha de estudante notadamente falsa para pagar meia-entrada.

Napoleão
É o que acha que o show é só para ele. Fica dançando como se estivesse numa pista de dança particular.

Narrador ou Papagaio
É o mais típico. É o sujeito que comenta cada cena do espetáculo com a namorada, que deve precisar de ajuda mesmo, já que atura um mala desses. Na versão "papagaio", repete tudo o que a estrela do show ou do filme fala, como se só ele(a) estivesse ouvindo e todo o resto das pessoas que foram com ele fossem surdas.

Paulistano
Leva a sério quando a banda para de tocar e nem espera o bis, porque quer sair correndo para pegar o carro antes que todo mundo saia junto, mas só consegue garantir sua participação em mais um engarrafamento de mais de duas horas só para sair do estacionamento.

Poste
Ao contrário do que o nome pode sugerir, ela anda. Até encontrar um lugar exatamente na sua frente para ficar parado. Logicamente, é mais alto do que você.

Precoce
É o sujeito com menos de 50 anos que leva identidade falsa de mais de 65 para pagar meia-entrada.

Rolha ou Totem
Tipo presente e bastante frequente no transporte público brasileiro, em shows é aquele que resolve procurar o ingresso na hora que chega a tua vez de passar, pois não sabia que era necessário entregá-lo. Com frequência, esqueceu o documento em casa e leva vaias de todos que esperaram os últimos cinco minutos atrás (normalmente, dura 20 segundos todo o processo, mas a sensação de quem quer, ansioso, ver o show é de muito tempo). Depois que entra, escolhe um lugar (ruim) e fica parado sem deixar ninguém passar.

Telemarketing ou Plantonista
O sujeito que "esquece" de desligar o celular e, pior ainda, não esquece de atendê-lo durante o filme. Como é muito educado, depois de cinco minutos, ele avisa ao seu interlocutor: "não posso falar agora, estou no cinema". Que bom que ele(a) sabe. Deve ser uma pessoa muito importante, que não deveria nem ir ao cinema, para poder esperar essa ligação.

Telespectador
O cidadão que chega, vai correndo lá para a (sua) frente, parecendo que está doido para ver o artista mais de perto, quando na verdade ele vai passar o evento inteiro olhando para o telão (não é um problema no caso de cinema, claro).

Tia Augusta
Aquela infeliz que fez chapinha antes de sair de casa e saca um guarda-chuva da bolsa assim que cai uma gota d'água do céu. Porque suor e outros fluidos dos outros, tudo bem, mas chuva arruína qualquer penteado. Claro que ela nem liga se a galera de trás também quiser ver o show.

Tim Maia ou Técnico de Som
O que passa o show todo reclamando que o som está baixo, pedindo para regular os agudos e graves.

TOC ou "Passei meu Carnaval no Rio"
Fica checando a toda hora os bolsos para saber se celular e carteira continuam no lugar.

Tiozão
Vai sozinho pro show, para poder escolher o melhor lugar para ficar sem ter que ouvir a opinião de ninguém. Como já não liga muito para o que os outros pensam, está quase sempre fora do tema (e de forma), tipo usando camiseta branca num show de emo/metaleiros, que se acham super ameaçadores porque usam preto.

Trem da Alegria
Aquela turminha do barulho (parecida com o Jogador de War ali de cima) que nunca acha um lugar bom o suficiente para o preço que eles pagaram naquela meia-entrada com carteira de estudante falsa e fica circulando no meio de quem só quer ver (ou ouvir) o show, procurando lugar.

Usucapião
É o sujeito que chegou antes e acha que, por isso, é dono do lugar do evento inteiro, mesmo que não seja com assentos numerados. Ai de quem se posicionar perto.

Varize
Com frequência, especialmente no cinema, é o cara que acha bacana colocar os pés nos bancos da frente, ou do lado, estejam eles vazios ou não. Deve ter algum problema de circulação, só isso explica.

VIP
Sem sombra de dúvida, o ser mais hediondo de todos os possíveis para se encontrar (ou saber da existência) em shows e eventos, rivalizando de perto com o sujeito que coloca os pés na cadeira do cinema. É o cara que consegue lugar especial até em eventos em área pública, como shows na praia e em parques, bancado pelo patrocinador, que quer aparecer em Caras. Normalmente, não faz ideia do que a banda toca (pois também foi lá porque disseram que a Caras iria), mas é o único que tem algum conforto no evento, sem ter precisado fazer qualquer esforço para isso, e também só está ali para tirar fotos para as colunas e redes sociais.

Outros tipos e posts sociopatológicos:
Tipos de Espectador
Tipos de Passageiros
Irrite um rico
Classe média sofre quando...
Manifesto sobre a Pobreza
Ensaio sobre a Obesidade
Viver a especulação imobiliária é...
Conselhos do Tio Vader
Glossário do Caos Aéreo (ou "Desde que Muprhy virou controlador de voo")
Glossário da Bolha Imobiliária Brasileira

Coisas das quais ainda vamos rir. Muito
Diálogos que adoraríamos ver na TV

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Manifesto do Orgulho Gordo


Todo gordo já sofreu com a perseguição promovida pela ditadura da magreza. Toda matéria de saúde, nos jornais, revistas ou TV têm sempre como solução para todos os males o seu emagrecimento. Está com colesterol? Emagrece, que melhora. Está brocha? Emagrece, que melhora. Tem pelos no corpo? Emagrece, que eles caem. Está surdo? Emagrece, que melhora. Tem alergia? Emagrece, que cura. Está gordo? Emagrece, que melhora. Se eu soubesse que era tão fácil assim curar qualquer mal, eu mesmo tinha feito medicina. Por conta dessa perseguição, e em homenagem ao Dia do Gordo (sim, hoje), este blog resolveu inovar e provar que um gordinho feliz tem chances de viver muito mais do que um magro tarado por corridas.

1. Um gordo não corre risco de morrer atropelado. Enquanto um magro vai sair correndo no meio dos carros, o gordo sempre vai esperar o sinal/farol fechar antes de atravessar.

2. Gordo de verdade pede comida em casa, não sai para comer. Assim, corre menos risco de ser vítima de um assalto a restaurantes, última moda em São Paulo.

3. Um gordo convicto não malha. Eu nunca vi ninguém morrer numa mesa de bar, mas os casos de enfartes em academias de ginástica são cada vez mais frequentes. Não é à toa que nenhum bar pede atestado médico antes de te liberar um chope ou uma porção de bolinho de bacalhau.

4. Americanos comem bacon e mandam no mundo.

5. Gordos têm uma proteção natural. No caso de uma explosão nuclear, sobreviverão apenas as baratas e os obesos, com sua reserva permanente de nutrientes.

6. Devido à sua proteção natural, um gordo que leve uma facada tem menos probabilidade de morrer do que uma pessoa magra, com seus órgãos todos praticamente expostos. O mesmo vale para atropelamentos e acidentes urbanos similares.

7. Todo mundo não diz que comer legumes e vegetais faz bem? Então. O gordo adora batata e ama comer coisas feitas no óleo de soja.

8. Gordos são, por princípio, pessoas de bem. Você já viu algum traficante, assassino em série, miliciano ou mesmo vilão de novela das nove gordo?

9. O IBGE disse, recentemente, que pouco mais da metade da população brasileira está acima do peso. Portanto, no fundo, é só uma questão de percepção, sobre o co(r)po meio cheio ou meio vazio. E, no fim, é mais legal fazer parte da maioria, não?

10. Todo mundo não diz que é preciso comer a cada duas horas para emagrecer? Então. Gordos comem a cada 2 horas ou 15 minutos.

11. Correr não faz bem? Você já reparou que gordo vive correndo? Seja para atravessar a rua, pegar o ônibus, ir embora... (O que só nos leva à pergunta: por que continuam gordos?) Portanto, gordos são saudáveis.

12. Gordos vivem de dieta. E todos dizem que fazer dieta faz bem para a saúde.

13. Gordos fazem os outros felizes. Se eu estivesse na academia agora, por exemplo, não estava escrevendo essas bobagens.

Outros posts sociológicos:
Ensaio sobre a obesidade
Se não puder emagrecer, engorde seus amigos
Tipos de Espectador
Tipos de Passageiros
Classe média sofre quando...
Irrite um rico
Manifesto sobre a Pobreza
Para quem ainda gosta de comer:
Coxinha solta a franga
Nabo ensina: como fingir que é arroz na bandeja de sushis
Entrevista com: alho-poró, o novo tomate seco
Des(cons)truindo a cozinha contemporânea
Vinagre desabafa
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Marcha da Pamonha pelo fim do uso de megafones
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Panelaço contra o uso do coentro

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Portfólio (ou: Por que não virei publicitário)

Slogans sinceros:










Em breve, à venda: carros zero já batidos!







Sistema de pagamento para cerveja:

Slogans otimistas:

Iogurte para quem tem intestino solto:
Porque lactobacilo bom é lactobacilo morto

Homenagem aos professores:

Publicidade espontânea nas redes sociais:

Nome de livro sobre São Paulo:

Alertas para banheiros:

Nome de hospital:
O poder anestésico de uma apóstrofe

Nome para lotérica:
"Pode confiar!"

Cartaz de serviços:

Chamadas para programas e quadros televisivos:


É tosco, mas é meu.


Publicidade voluntária:
(Ou vai dizer que só eu penso em algo assim quando leio este tipo de anúncio?)


Reposicionamento de marca:
"O churrasco da classe média"

Cartazes de filmes:

Beetlejuice ("Os Fantasmas se Divertem" no Brasil, ou "Besouro Suco" na dublagem tosca e saudosa da Sessão da Tarde)

Pegou? Pegou?

Adesivo para automóveis:

Fundo de tela para celulares:
Para não passar vergonha por aí

Campanha eleitoral:

Cartaz para banda:

Adesivo para quem foi (roubado) em shows:

Programa do governo:

Outros posts publicitários:
Como seriam Rio e SP se fossem iguais ao que são na publicidade e na TV
2013: o ano do PT na publicidade
Publicidade desserviço (ou: As piores estratégias de marketing)
Propagandas que dão vergonha alheia
Homenagem ao Dia dos Namorados
Como fazer propaganda de graça para a Apple